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quarta-feira, dezembro 13, 2006


BASQUETEBOL
“Distrital” de Iniciados Masculinos - 1ª Fase"
Espectáculo vivo
Num excelente jogo de basquetebol, a PT levou a melhor sobre o Ginásio e assegurou o segundo lugar na primeira fase do “Distrital” de Iniciados Masculinos.
A atitude revelada por ambas as equipas, do primeiro ao último minuto, fez deste jogo um agradável espectáculo de basquetebol e de excelente propaganda para a modalidade. O público, que quase encheu as bancadas, deu por bem entregue o tempo dedicado ao desporto da bola ao cesto. No Pavilhão da PT, sob arbitragem de Nuno Albuquerque e Pedro Dias.
As equipas alinharam e marcaram da seguinte maneira:
PT (78) – André Lúzio (8), Manuel Almeida (2), Jaime Fernandes (14), Gonçalo Melo (4) e Ricardo Campos (2). “Banco”: Henrique Cabral (9), Gustavo Martins (29), José Marcelino (4), José Salazar (6) e André Silva.
Treinador: Frederico Grave.
Ginásio (69) – Sérgio Gonçalves, Daniel Pires (2), Rodrigo Aroso, João Gomes (3) e João Gonçalo (17), Pedro Nunes (16), Gonçalo Madeira (14), Daniel Gonçalo (7), André Rodrigues (6) e Gonçalo Argel (4).
Treinador: Carlos Barroso.
Por períodos: 1.º: 21-14; 2.º: 20-21; 3.º: 19-21; 4.º: 18-13
Ambas as equipas começaram o jogo a defender em todo o campo e, depois, próximo do cesto, com muita pressão na bola e fecho das linhas de primeiro passe. A PT foi a que retirou mais dividendos dessa boa postura defensiva, uma vez que criou muitas dificuldades à manobra ofensiva do Ginásio e transformou as bolas ganhas na defesa em rápidos contra-ataques, com Jaime Fernandes impecável a distribuir jogo aos companheiros. O parcial de 21-14, no primeiro quarto, espelha a superioridade dos “telefonistas”, mas depois do regresso ao campo o cariz do jogo alterou-se de forma significativa. Os donos da casa continuaram mais agressivos na defesa e mais rápidos sobre a bola, mas os ginasistas conseguiram encontrar melhores respostas colectivas e individuais para contrariar as dificuldades colocadas pela equipa de Frederico Grave. O jogo passou sempre pelas mãos de Gonçalo Madeira, muito bem defendido por Gustavo Martins, e foi Pedro Nunes a assumir a tarefa de concretizar, funcionando quase sempre como uma “seta” apontada ao cesto contrário. Depois do descanso, PT e Ginásio continuaram a apostar no contra-ataque, imprimindo ao jogo um ritmo muito vivo (que se saúda no basquetebol e particularmente no escalão de Iniciados), embora agora com menos firmeza ao nível do passe e da finalização. Jaime Fernandes passou por um período de menor esclarecimento na construção do jogo da sua equipa, que se traduziu em passes errados ou inconsequentes, melhorou quando passou a jogar em áreas interiores, mas acabou por ser substituído a meio do período por ter atingido a quarta falta pessoal. A equipa reagiu bem, aumentou a vantagem para 60-50, mas depois o Ginásio “pegou” no jogo, com Gonçalo Madeira e João Gonçalo muito fortes junto ao cesto da PT. O derradeiro período começou praticamente com a quinta falta de Jaime Fernandes. O Ginásio aumentou a pressão defensiva, aproveitou a momentânea desorientação dos adversários e passou para a frente com um triplo de João Gonçalo (64-65). A equipa de Carlos Barroso “cresceu” e chegou a dar a sensação de poder fugir no marcador, mas nos últimos cinco minutos assistimos a uma fantástica demonstração de querer e vontade por parte dos “putos” da PT, muito bem liderados por Gustavo Martins, imparável nas acções ofensivas, e por Henrique Cabral, decisivo na luta das tabelas. Já sem Pedro Nunes, também com cinco faltas, os figueirenses não encontraram espaços para penetração, perante a defesa de ajudas e agora mais fechada dos conimbricenses, e foi através de lançamentos longos que procuraram contrariar o rumo dos acontecimentos. Sem sucesso.O ritmo imprimido ao jogo por ambas as equipas e as frequentes alterações de posse de bola e sentido de jogo conferiram elevado grau de dificuldade ao trabalho dos juízes Nuno Albuquerque e Pedro Dias.
Nem sempre bem colocados, acabaram por cometer alguns erros de apreciação que, ainda assim, não mancham um trabalho globalmente positivo.


12-12-2006
António Ferreira


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