Alerta para salários em atraso
O presidente da Associação de Jogadores de Basquetebol, Alexandre Pires, denunciou a existência de salários em atraso na Liga e Proliga. Para o responsável, as duas competições arrancaram de forma irregular. Alexandre Pires apontou especificamente os casos do Lusitânia, da competição organizada pela Liga de Clubes de Basquetebol, e do Queluz, que integrou esta época a prova organizada pela Federação Portuguesa de Basquetebol. Em declarações à Lusa, feitas à margem da 12ª Gala do Desporto de Portugal, no Casino do Estoril, o presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, Mário Saldanha, afirmou desconhecer os emblemas com problemas salariais. "Não sei se o Queluz tem salários em atraso. Não temos instrumentos para controlar os contratos profissionais de clubes que não são profissionais. Não podemos agir, já que não organizamos nem gerimos campeonatos profissionais", disse. "Nada podemos advogar nesse campo. Só sabemos o que lemos nos jornais. Sabemos que o Queluz saiu da Liga por problemas financeiros", acrescentou, adiantando que o clube inscrito na Proliga é o Clube Atlético de Queluz e não o anterior núcleo, que participava no escalão profissional. Alexandre Pires avançou que o presidente da Liga de Clubes de Basquetebol, Paulo Mamede, lhe garantiu hoje que o dinheiro para pagar aos jogadores do Lusitânia já está em posse da instituição. Para Alexandre Pires as duas competições começaram de forma irregular, referindo que isso “permite que qualquer sócio impugne a Liga”, adiantando não ser essa a vontade da Associação de Jogadores de Basquetebol, que vai pedir uma audiência ao Secretário de Estado da Juventude e Desporto. "Não tenho vontade nenhuma que a Liga acabe. Nós estamos do lado dos jogadores e queremos que eles continuem a jogar. Tem de haver uma competição, seja profissional, semi-profissional ou amadora", afirmou.







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