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terça-feira, novembro 06, 2007


Luís Magalhães: «Não asfixiem o profissionalismo»

ATACA A FALTA DE AJUDA DAS ENTIDADES OFICIAIS

A Ovarense regressa à competição da ULEB e quer ter uma presença condigna, sobretudo melhorar o que até aqui foi feito.“Face à ausência de um ano, não tenho a noção exacta do valor dos adversários. No entanto, o objectivo é conseguir o apuramento para a segunda fase da prova, procurando ganhar o maior número de jogos possível em casa”, refere Luís Magalhães.O técnico não esconde, porém, alguma preocupação com aspectos extracompetição. “Não asfixiem o profissionalismo. Se quiserem acabar com ele, tenham a coragem de o fazer”, atira, lamentando a falta de apoio de entidades oficiais.“No início da época jogámos com uma equipa da ACB de Espanha e, na altura, o único patrocinador dessa formação foi a Câmara Municipal de Leon. Em Portugal não interessa definir regras claras para o patrocínio das equipas profissionais, aquelas que depois cedem os atletas às representações nacionais, além de serem os grandes promotores da actividade desportiva (só em Ovar cerca de 200 crianças praticam o minibásquete). Não se compreende que o apoio da Câmara de Ovar para a participação da Ovarense na ULEB Cup seja de zero euros. Depois, não critiquem os jogadores e os treinadores pelos fracos resultados conseguidos. Perder por poucos é voltar 20 ou 30 anos para atrás”, afirma o técnico da equipa vareira.DesperdícioLuís Magalhães não entende o ocaso de figuras que marcaram a modalidade. “A questão da Liga e da Proliga deve ser vista de modo mais vasto. O basquetebol não tem conhecido o desenvolvimento desejado, devido à falta de qualificação dos dirigentes desportivos envolvidos. Como é possível prescindir de pessoas como Jorge Araújo, José Curado, Jorge Adelino, Francisco Costa ou José Couto? Só mesmo em Portugal!”, critica.O treinador acrescenta ainda: “Nos quadros competitivos, também somos originais pela negativa. Em que modalidade já se viu os melhores desistirem depois de conquistado o direito a integrar a competição superior? E o mais aberrante é não sofrerem qualquer penalização.”

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