Um cinco sem equipa...

As malas estão feitas, mas têm o destino por definir. Mário Fernandes, José Costa, João Santos, Jorge Coelho e Elvis Évora são os jogadores da selecção que ainda não têm o futuro profissional definido. Um cinco sem equipa, que faria, em qualquer formação portuguesa, um cinco inicial invejável. Mas, enquanto uns estudam as melhores propostas e outros começam a ficar preocupados com o avançar do calendário, o certo é que, num ou noutro caso, todos estão desempregados.
Comecemos pela situação de Jorge Coelho. O poste que na época passada representou os espanhóis do Palência realizou um excelente Eurobasket, uma boa temporada e está a fazer uma óptima preparação para o Europeu, no entanto acha algo injusto o facto de "não darem o real valor aos internacionais ". A permanência em Espanha é uma possibilidade, mas Coelho gostaria de "representar um projecto sólido em Portugal". Já Elvis Évora pensa em emigrar. "Queria tentar uma aventura no estrangeiro, apesar de a Ovarense ter mostrado interesse na minha continuação", frisa Elvis, que diz não estar intranquilo e ter a paciência necessária para esperar pela opção certa. Os bases deste grupo vivem sentimentos dispares. José Costa tem convites do CAB Madeira, Ginásio e da Hungria, motivo pelo qual está sereno, mas, em oposição, Mário Fernandes sente-se frustado, por ter realizado uma época razoável, estar nos trabalhos da Selecção e ainda não ter resolvido o seu destino: "Gostava de continuar a jogar em Espanha, mas, se houver propostas de Portugal, também as vou estudar." Para finalizar este cinco sem equipa, falta o extremo João Santos, talvez o mais sereno do grupo. As últimas épocas na Liga ACB dão-lhe estatuto para negociar a melhor oferta. "Espero em breve ter a minha vida resolvida. O objectivo é manter-me na ACB, mas pondero todas as hipóteses, até as de Portugal", concluiu.