**** Mais vale morrer de pé que passar toda a vida de joelhos **** Myspace Scrolling Text Creator

quarta-feira, outubro 22, 2008


Isto era á 20 anos...

Ao ler a entrevista de Melnychuck a site da fpb confirmo algo de que eu e muitos treinadores de basquetebol em Portugal é que neste momento se trabalha pior do que á vinte anos atraz, pois porque á vinte anos atráz ninguem treinava três vezes por semana. Mas mesmo nesta condições e com grandes dificuldades se consegue ainda ganhar jogos, parabéns Melnychuck e continuação do excelente trabalho que tem realizado numa zona bastante dificil e sem qualquer tradição no basquetebol nacional.

"Excerto da entrevista ao site da fpb".
Melnychuck não quer mais estrangeiros no Eléctrico. (só tem dois e o jogo que venceu apenasutilizou um, ou foi pouco utilizado). "Deposito confiança nos jovens do clube"
A equipa do Eléctrico de Ponte de Sôr estreou-se a vencer na última jornada cruzada do passado fim-de-semana e logo frente a uma equipa da LPB (Ginásio). Os comandados de Andriy Melnychuk um pouco iludidos pelos resultados alcançados na pré-época, começaram da pior maneira o campeonato, averbando três derrotas consecutivas. A inexperiência e a juventude do grupo poderão ser determinantes a este nível de competição. O técnico sabe-o bem, mas o mais curioso é que nem isso o faz alterar a sua filosofia de treinador, muito menos o projecto que definiu para o clube...
Com a subida do Eléctrico à Proliga, o Alentejo passou a estar pela primeira vez na “rota” das grandes partidas do basquetebol nacional.
A equipa debate-se com vários problemas ao nível da preparação dos jogos e a localização geográfica é um deles. O facto de terem de realizar viagens longas, especialmente nas jornadas duplas, tem-se reflectido no rendimento dos jogadores. “Os atletas ainda não se habituaram às deslocações e têm acusado esse esforço.” Não ter a equipa sempre disponível é outro grande problema para o líder da formação alentejana. “Só treinamos todos juntos três vezes por semana. Se jogamos em casa treinamos também da parte da manhã; aproveitamos para fazer trabalho táctico e de lançamento”. E se a isto associarmos o facto de os treinos se dividirem entre Lisboa e Ponte de Sôr, a tarefa torna-se ainda mais complicada. “Alguns atletas estudam em Lisboa, um está na Covilhã e outro trabalha em Évora. Para conseguir juntá-los temos de fazer grandes sacrifícios”, admite Andriy. Mas nem os três desaires consecutivos fazem o treinador ceder à tentação de recrutar mais um estrangeiro – possibilidade que ainda tem em aberto –, apesar de lhe ter sido dada abertura nesse sentido. “Tenho vários jogadores formados no clube com talento. O que eles precisam é de tempo de jogo, de modo a ganharem experiência. Se viesse mais um estrangeiro nesta altura iria roubar espaço e minutos aos jovens em quem eu deposito confiança e prefiro apostar”. “Temos de evoluir neste aspecto se quisermos ter aspirações à permanência na Proliga”.

1 comentário:

Pata Negra disse...

Como concordo contigo...